A expectativa de inflação para este ano caiu de 4,4% para 4,36% pelo IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. A informação está no Boletim Focus publicado toda semana pelo Banco Central com base nas previsões de mais de 100 instituições financeiras.

Pela 5ª semana seguida, a previsão foi reduzida, ficando abaixo do teto da meta definido pelo próprio governo que é de 4,5%. Para alcançar a meta de inflação de 3%, o Banco Central usa como ferramenta a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.

Quando a taxa aumenta, o crédito fica mais caro. Isso limita o consumo e estimula a poupança, o que pode reduzir a inflação. Hoje a Selic está em 15% ao ano, o mais alto nível desde julho de 2006.

A estimativa dos analistas de mercado é que a taxa básica caia para 12,13% ao ano até o final de 2026, quando a inflação deve ficar em 4,1%.

Já o PIB, o Produto Interno Bruto, que representa todos os bens e serviços produzidos no país, continua em 2,25% para este ano e 1,8% para 2026.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,40 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

*Com informações da Agência Brasil.