Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que nove vacinas do calendário infantil tiveram aumento da cobertura no acumulado de 2023 até outubro, quando comparado aos dados de todo ano de 2022.

O levantamento concluiu que há uma reversão da queda do índices vacinais que o país enfrenta há cerca de sete anos. O resultado foi atribuído ao planejamento da pasta, que usou de múltiplas estratégias, tais como o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, o repasse de mais de R$ 151 milhões para ações regionais nos estados e municípios e a criação do programa Saúde com Ciência.

As vacinas que tiveram crescimento no número de aplicações foram a da hepatite A; poliomielite; pneumocócica; meningocócica; DTP – contra difteria, tétano e coqueluche; tríplice viral 1ª dose e 2ª dose – contra sarampo, caxumba e rubéola; além da vacina contra a febre amarela.

Outro destaque foi a vacina contra o HPV, que, desde 2014, apresentava queda no número de doses aplicadas. A cobertura vacinal subiu 30% neste ano, mesmo com o aumento no número da população que é público-alvo do imunizante. A vacinação nas escolas foi uma estratégia fundamental para este resultado positivo.