Chega a 154 número de mortos pelas chuvas no Rio Grande do Sul; Vice-governador apresenta proposta de “cidades temporárias”

154 pessoas morreram e mais de 2,3 milhões foram afetadas pelas chuvas e enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.
O panorama foi atualizado na noite desta sexta-feira (17) pelo governo do estado.
540 mil pessoas estão desalojadas, 78 mil em abrigos; 94 estão desaparecidas, e os feridos são 806.
Pelo menos, 82,5 mil pessoas foram resgatadas, além de 12 mil animais.
Vice-governador apresenta proposta de “cidades temporárias”
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, apresentou nesta sexta-feira uma proposta de criação de “cidades temporárias” nos municípios da Região Metropolitana.
Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba concentram cerca de 70% dos desabrigados. O último balanço indica que aproximadamente 80 mil pessoas estão em alojamentos temporários em todo o estado.
Durante uma coletiva de imprensa, o governador Eduardo Leite anunciou Gabriel Souza como coordenador das ações emergenciais.
O vice-governador destacou que o plano busca melhorar as condições de habitação temporária.
“São locais para que, durante algum tempo, as pessoas possam estar albergadas com mais conforto e dignidade. A estrutura contará com administração, almoxarifado, postos de saúde, brinquedoteca, espaço para animais de estimação, chuveiros, banheiros, triagem de quem entra e sai, além de assistência social,” disse o vice-governador.
As áreas de instalação em cada município ainda estão sendo avaliadas em conjunto com as prefeituras.
As estruturas terão capacidade para acomodar de 900 a 1.000 pessoas. A montagem terá duração de 15 a 20 dias, com previsão de início cinco dias após a assinatura do contrato com o fornecedor.
O governo do estado também planeja oferecer aluguel social e criar abrigamentos temporários com o apoio de instituições internacionais com experiência em desastres, além de abrigamentos mais robustos com unidades habitacionais definitivas.