Saúde prorroga campanha de vacinação contra pólio e multivacinação

Diante da baixa procura pela imunização, o Ministério da Saúde prorrogou até 30 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação.

A campanha terminaria nesta sexta-feira, mas apenas 35 por cento do público alvo recebeu a imunização.

O pediatra infectologista Renato Kfouri lembra que a poliomielite já fez muitas vítimas no passado. E que mesmo o Brasil sendo considerado livre da doença, e poucos países ao redor do mundo terem casos confirmados, é preciso continuar vacinando as crianças: “Muitos perguntam, não temos há 40 anos a doença, ainda tem que vacinar? Sim, precisa. Como outros países ainda tem a paralisia infantil, há a disseminação rápida dos vírus pelo mundo enquanto a doença não for eliminada de todos os países”.

O ciclo vacinal contra a pólio é composto por cinco doses. Todas devem ser aplicadas antes dos 5 anos de idade.

A mobilização pretende alcançar 14 milhões de crianças nesta faixa etária, além de reduzir o número de não vacinados com as imunizações previstas no Calendário Nacional de Vacinação.

Por isso, a campanha de multivacinação também chama a atenção para a imunização contra hepatite, meningite, febre amarela, rubéola, caxumba, varicela, HPV, entre outras.

Lembrando que a campanha coincide com a vacinação contra a covid-19. As doses contra o coronavírus podem ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional, na população a partir de três anos de idade.

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