Criciúma termina campanha contra a polio com cobertura de 82,97%
Criciúma encerrou a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite com cobertura vacinal de 82,97%. Mesmo com ações e mutirões de imunização, o município não atingiu a meta de 95% do Ministério da Saúde. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a taxa deve aumentar após coleta de dados de salas de vacina privadas. A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e Multivacinação encerrou na sexta-feira (30).
No último sábado (1º), a Secretaria de Saúde promoveu mais um mutirão de vacinação no Parque Altair Guidi. No total, foram aplicadas 260 doses, sendo 76 delas contra a pólio. Nos dois sábados que antecederam a esse também teve mutirão no Parque dos Imigrantes e no Parque das Nações.
Além da mobilização das equipes nos principais parques da cidade, a secretaria também vacinou na Praça Nereu Ramos, nos dias 12 de agosto e 3 de setembro, e abriu Unidades Básicas de Saúde (UBSs) durante o sábado em três ocasiões, 20 e 27 de agosto, e 3 de setembro. Na primeira quinzena de setembro, os profissionais da pasta também visitaram os Centros de Educação Infantil (CEI) da Afasc, aplicando 1.295 doses.
“Com as ações da secretaria, conseguimos elevar bastante a taxa de cobertura vacinal. Para se ter ideia, em meados de agosto, a cobertura era de 34,81%. Mesmo assim, ainda é muito importante que os responsáveis levem seus filhos para se vacinarem, pois ainda não atingimos a meta do Ministério da Saúde. E não é por falta de empenho das nossas equipes”, ressalta o secretário de Saúde, Arleu da Silveira.
Em Criciúma, 11.001 crianças fazem parte do público alvo da vacinação contra a poliomielite. Até o momento, 9.127 crianças foram imunizadas, faltando 1.324 para alcançar a meta de 95%. Com cobertura vacinal contra a pólio de 82,97%, o município supera a taxa nacional, 54%, e estadual, 73,05%. Apesar do fim da campanha a nível nacional, as vacinas contra a poliomielite e demais vacinas de rotina continuarão disponíveis nas UBSs.
*Colaboração: Samuel Borges – Imagem: Divulgação/Decom