Plano Brasil Soberano vai priorizar fortalecimento do setor produtivo

O plano de contingência do governo federal para as empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos, anunciado nesta quarta-feira, vai priorizar o fortalecimento do setor produtivo, incluindo exportadores, fornecedores e a manutenção dos postos de trabalho.

Foi o que explicou o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que detalhou o chamado Plano Brasil Soberano logo após a cerimônia de anúncio das medidas no Palácio do Planalto.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron detalhou a linha de crédito de 30 bilhões de reais para socorro a empresas que menor porte, que muitas vezes não têm capital ou ativos no Brasil, contará com um fundo garantidor.

Segundo o plano, explicou o secretário Dario Durigan, a proteção dos postos de trabalho é uma contrapartida para o acesso às linhas de crédito, que terão taxas mais acessíveis. Outro eixo é a diplomacia comercial e multilateral, que prevê, entre outros, a abertura de novos mercados.

O Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, embaixador Philip Fox, detalhou como o governo brasileiro tem atuado para diversificação do mercado externo.

Sobre a OMC, o embaixador ressaltou que a organização tem enfrentado problemas em seu processo de resolução de conflitos, e que o Brasil deve se unir a outros países-membros, no início do próximo ano, para verificar a possibilidade de contribuir com a reforma da organização.

Os técnicos do governo destacaram ainda que o Brasil mantém-se aberto ao diálogo com os Estados Unidos, em busca de soluções negociadas para restabelecer “condições justas e equilibradas” para o comércio bilateral.

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