Quase um terço dos servidores da PRF apresentam sinais de depressão

Um levantamento interno feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou que quase um terço dos servidores apresentam sinais de depressão, estresse ou ansiedade.

Cerca de 9,5 mil policiais foram pesquisados para identificar a necessidade de atendimento especializado, conforme explica Daniel Amorim, coordenador da central de acolhimento da PRF.

De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais, o suicídio foi a segunda maior causa de mortes entre os servidores da PRF entre 2007 e 2020.

O dado ficou ainda mais preocupante levando em consideração o período de 2017 a 2020, quando metade das mortes de policiais rodoviários federais foram suicídio.

Desde 2021, mais de 13 mil consultas psiquiátricas com agentes e servidores foram realizadas no Programa Vida PRF. São cerca de 430 psicólogos e 16 psiquiatras para fazer o atendimento.

Em janeiro deste ano também foi criada a Coordenação-Geral de Saúde, além de outras medidas administrativas para enfrentar o problema, como detalha Daniel Amorim, coordenador da central de acolhimento.

Para 2023, a previsão de gastos do programa de atendimento é de R$ 1,1 milhão, quase dois terços do investimento total para a saúde do quadro de servidores da PRF.

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